Olá a todos, sei que alguns estão ansiosos pelos posts no blog.
Porém decidi postar apenas a cada 15 dias, para não entediar a maioria.(RS)
Bom, depois de chegar em amsterdan ir pra Dublin, ir pra Londres, depois pra Reigate, de Reigate pra Amsterdan, de Amsterdan pra Edinburgo, de Edinburgo pra Londres, de Londres pra Reigate, e agora de Reigate pra Bordeaux, sento à frente do computador para escrever algumas linhas.
Reigate foi encantador, além da exuberante siplicidade do lugar, com toda sua calma e tranquilidade, ainda tive a oportunidade de conversar com amigos que admiro não só pela inteligencia como pela paciência de me acolher em casa.(RS)
Em UK pude perceber uma educação enorme, todos muito polidos sempre. Porém percebi uma enorme dificuldade em olhar outras pessoas nos olhos, só se apresentados, ou se fizer parte do circulo de amizades é que se ganha um olhar do tipo olho no olho.
O que sobra em educação falta em Humanidade, não há conexão humana entre os ingleses.
Tive a oportunidade de conhecer a Baker Street, mais especificamente o numero 221B, pra quem não sabe, esse é o endereço do famoso detetive Sherlock Holmes, que eu tive a honra de acompanhar as aventuras quando adolescente pelas edições de bolso da Ediouro. Essa visita foi a mais emocionante de todas até agora. alguns podem pensar, mas você viu castelos na Escócia, tomou Guinness em vários Pubs de Dublin, viu a London Bridge o Palacio de Buckingham, e vem me dizer que a parte mais emocionante foi a Baker Street???
Foi sim, e explico o motivo. Há quase 20 anos atrás enquanto lia uma das estórias do Sherlock, em que ele quase foi assassinado, vários detalhes da rua foram dados pelo Autor Sir Arthur Conan Doyle, e eu pensei comigo, um dia eu vou nessa rua, pra olhar para essa janela que ele descreve tão bem. Um menino de pouco mais de 14 anos, que não ganhava o suficiente nem pra se divertir direito, auxiliar de uma farmacia, sonhava em atravessar o Atlantico pra ver o lugar que inspirou seu personagem favorito.
Ficar na frente do prédio e olhar a janela, como eu disse que um dia eu faria, me fez lembrar do que aquele menino sentia, de como era bom sonhar, e como ele sonhava com coisas grandes.
Poucos sonhos dele não se tornaram realidade, estão próximos, mas ainda não são realidade.
Chegando em Bordeaux pude perceber que há uma enorme diferença entre os franceses e os ingleses. E não falo da postura, da educação ou até mesmo da humanidade, pois nisso eles são iguais. O tudo o mais é diferente, e quando digo o tudo o mais, quero dizer os trejeitos, a maneira de olhar(ainda não nos olhos), a maneira de andar, de dirigir(sem contar a mão inglesa), até o cantarolar dos passaros soa diferente. Podem estranhar, fazer cara feia e dizer -- Lá vem o Kleber viajar na maionese novamente. Mas é verdade, não que os passaros aqui façam biquinho ao cantar, rs, é que os passaros na Inglaterra tem um ar austero no canto, meio que educado demais, aqui na França o passaros tem um canto mais alegre, menos preocupado em incomodar o vizinho.
Bom tirando essas diferenças, o que me ocorreu foi que o meu receio em relação a lingua se desfez já no taxi. Consegui me comunicar tranquilamente com a taxista, que por sinal tinha um cachorrinho que ela traz pra trabalhar, estranhei quando entrei no carro, mas pensei -- Tudo bem, to na França, mas tomara que esse cachorro não comece a latir, ou vai ser o primeiro cachorro voador da França. KKKKKK
E também consegui explicar na recepção do hotel que eu havia feito a reserva pela internet, e que ela não conseguia achar por estar procurando pelo primeiro nome.
Como disse um grande filosofo amigo meu, Baguá tem em todo lugar, acreditem ...Até na França!! KKK
Sem mais digo até logo, pois vou tirar um cochilo pois estou quebrado, dormi pouco a noite passada.
Beijos e Abraços à todos!! Logo conto novidades sobre Amboise.
E como não poderia deixar de ser vai aqui a frase do período:
No Matter Where you are, what you do if the who you are means nothing to you!!!!