A Nausea.
Alguém conhece o
livro do Sartre que venceu o prêmio nobel de literatura??
Antes de começar a
explicação e o meu texto de hoje, queria compartilhar com vocês um dado curioso
sobre esse livro.
O Editor não queria publicar, ele dizia que não era um
material digno de leitura.
O Livro foi escrito com o titulo de Melancolia,
alguns anos depois, após muita insistência do Sartre
o editor aceitou bancar
a edição, mas mudaria o titulo do livro, pelo menos, ficando
então Nausea.
Editores não entendem nada mesmo!!! O livro acabou vencendo o
nobel de literatura, um livro de filosofia, escrito tão bem que parece
literatura.
Nesse livro lemos diversas descobertas de um filosofo
existencialista.
A maior delas " A inutilidade das coisas úteis"
Tudo que
é primordial para sua existência é absolutamente inútil por sí só.
O que nos
leva a crer que a importancia só existe quando nós a damos à algo que por si só
não é!
O que nos leva inexoravelmente ao ponto de partida, não há
importancia! Ela não existe.
Talvez apenas na sua realidade
individual, mas porque você deu importancia à algo.
Algo em sí não é importante,
logo, a importancia não existe.
Conceito dificil de entender, mas como de
costume vou dar 1 exemplo.
Numa manhã de terça eu estava caminhando pela Av
Paulista e vi um executivo discutindo com alguém pelo celular.
Ele estava ao
lado de uma das muitas bancas de jornal existentes ali.
Ele dizia coisas do
tipo:
Você não esta entendendo quão importante é isso!!!
Acho que
você deveria ler mais os e-mails que te mandam e conectar as
informações.
Minha primeira impressão foi de surpresa ao ouvir o termo"quão"
que eu tanto gosto, depois
de horror pelo tom e maneira ríspida que ele
continuou a conversa. Ele continuou tentando argumentar com seu interlocutor de
que esse assunto era de fundamental importancia. Depois de alguns minutos ele
conseguiu convencer o outro, desligou o cel e se foi.
O Dono da banca que
assim como eu ouvira a conversa, me olhou, sorriu e disse:
Tudo isso por uma
promoção!!
PArece que o importante pra ele é ter mais trabalho e mais
dinheiro, algo que ele não vai ter tempo pra gastar.
No que respondi:
As
pessoas precisam se distanciar do Agora, vendo o Ontem e o Amanhã para
entenderem o que realmente importa.
Aí vem o leitor e esperneia:
Esse
Kleber tá doido, primeiro afirma que nada é importante, dois paragrafos depois
diz que ao ver o Agora o Ontem e o amanhã podemos determinar o que é
importante.
E eu respondo:
Só me chama de doido quem nunca se afastou do
Agora. Quem nunca se viu desesperado, achando que havia perdido algo muito
importante na vida e se permitiu visualizar
como era antes daquilo e quais
possibilidades se abrem à sua frente agora, depois que esse algo se foi.
Só acredita que exista algo importante
quem nunca sorriu após fazer isso e pensou:
Que bom que deu errado! Agora
posso começar de novo!!!
Para complementar, se ainda não ficou
claro.
Algo é importante em um determinado momento da sua vida.
Ontem(passado) não seria tão importante e amanhã(futuro) Não será tão importante
assim.
Então agora eu lhe desafio a pensar. Faça o seguinte exercicio.
Se
ontem e amanhã esse fato não foi/será importante, será que estou dando muita
importancia à isso agora?
E se eu simplesmente não der
importancia????
Depois desse exercício melhor nem escrever mais nada né....rs
Se você conseguiu não só entender isso, masjá aplicou um
dia, você é parte da resistência.
Vencer na vida importa?
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Todos iguais???
Somos todos diferentes e iguais nas diferenças.
Como diria Humberto Gessinger:
Todos iguais e tão desiguais,
Uns mais iguais que os outros.
Quais são nossas diferenças e igualdades, será que nossas igualdades nos diferem ou nossas diferenças nos igualam?
Viver em uma cidade como São Paulo nos faz ver a humanidade de forma diferente. Mesmo alguém que já passou por cidades como Nova York, Londres, Los Angeles, Paris, Londres, Roma ao se deparar com São Paulo, treme. E treme não de medo, não de aversão ou de ogeriza e sim de emoção. A cidade pulsa, irrita, acalma, acaricia e estapeia ao mesmo tempo.
O cheiro acre do ignorancia é temperado pelo aroma doce de olhos curiosos de jovens que questionam, se irritam com o cruzar de braços, se revoltam com o comodismo cego de quem desistiu da vida e se tornou um robô do sistema.
Robô do sistema sim, todos aqueles que têm suas ações iniciadas pelo desejo de servir aos designios da sociedade(entenda vencer na vida). Acordar cedo e se arrumar para ir ao trabalho que não entendem a finalidade, para almoçar no horario designado por eles, ficar até mais tarde na doce ilusão de que isso lhe dará vantagens sobre os outros concorrentes àquela promoção. Eles estão insatisfeitos com o trabalho e acham que a promoção será a salvação deles, mas nem sabem o motivo da insatisfação.
Robô do sistema aqueles que ao sair do trabalho em convivência com seus iguais falam apenas do que sabem falar, seus trabalhos, suas ações.
Robôs do sistema aqueles que ao voltar pra casa beijam a esposa que jamais conhecerão, por ser parte da obrigação diária do bom marido.
Cada um vai ao seu trabalho, se reúne com a sua turma e beija a sua esposa. Podemos dizer que eles tem trabalhos diferentes, turmas diferentes e esposas diferentes?
Sim podemos dizer isso, mas eles são todos iguais, acho até que se trocassem entre sí o trabalho, a turma e até a esposa, eles nem perceberíam a diferença.
OS robôs não vão ao trabalho para fazer a diferença, criar algo que altere a história da humanidade, ou simplesmente que facilite a vida de alguém, ou faça a diferença para alguém.
Como sabem que gosto de dar exemplos imaginem um antigo ourives que recebeu um pedido de uma pessoa para fazer uma jóia, ao terminar o trabalho descobre que a jóia era para guardar uma pequena foto de alguém que já havia falecido.
Além da recompensa monetária, ele ajudou alguém a manter a memória de alguém querido.
Os Robôs não vão ao happy hour para um confrontamento de almas, eles vão contar fatos apenas, dizer quando acordaram o que fizeram depois, o que comeram, como era o tempero.
Em nenhum momento eles vão dizer:
-- Nossa, eu vi ontem a noite no metrô uma criança de poucos meses sorrir tão gostoso ao perceber que o teto do trem da linha amarela se movimenta em contraste com o teto do outro vagão. Ela ria até perder o folego de algo que nós nem prestamos atenção.
Os Robôs não vão beijar suas esposas e perceber a reação dela ao seu beijo e apenas pela reação saberiam se elas tiveram um dia turbulento ou tranquilo, se ela precisa de um abraço ou de um beijo mais picante, se ela realmente o ama, ou se ela é só um robô.
Não permita que façam de você um Robô!! Indiferente da sua linha de trabalho, faça como se fosse o ourives fazendo a jóia que guardará a foto do ente querido.
Façam happy hour para confrontar almas, não para narrar o dia de vocês.
Beijem suas esposas como se fossem as suas esposas.
Se você consegue entender isso você faz parte da resistência.
Como diria Humberto Gessinger:
Todos iguais e tão desiguais,
Uns mais iguais que os outros.
Quais são nossas diferenças e igualdades, será que nossas igualdades nos diferem ou nossas diferenças nos igualam?
Viver em uma cidade como São Paulo nos faz ver a humanidade de forma diferente. Mesmo alguém que já passou por cidades como Nova York, Londres, Los Angeles, Paris, Londres, Roma ao se deparar com São Paulo, treme. E treme não de medo, não de aversão ou de ogeriza e sim de emoção. A cidade pulsa, irrita, acalma, acaricia e estapeia ao mesmo tempo.
O cheiro acre do ignorancia é temperado pelo aroma doce de olhos curiosos de jovens que questionam, se irritam com o cruzar de braços, se revoltam com o comodismo cego de quem desistiu da vida e se tornou um robô do sistema.
Robô do sistema sim, todos aqueles que têm suas ações iniciadas pelo desejo de servir aos designios da sociedade(entenda vencer na vida). Acordar cedo e se arrumar para ir ao trabalho que não entendem a finalidade, para almoçar no horario designado por eles, ficar até mais tarde na doce ilusão de que isso lhe dará vantagens sobre os outros concorrentes àquela promoção. Eles estão insatisfeitos com o trabalho e acham que a promoção será a salvação deles, mas nem sabem o motivo da insatisfação.
Robô do sistema aqueles que ao sair do trabalho em convivência com seus iguais falam apenas do que sabem falar, seus trabalhos, suas ações.
Robôs do sistema aqueles que ao voltar pra casa beijam a esposa que jamais conhecerão, por ser parte da obrigação diária do bom marido.
Cada um vai ao seu trabalho, se reúne com a sua turma e beija a sua esposa. Podemos dizer que eles tem trabalhos diferentes, turmas diferentes e esposas diferentes?
Sim podemos dizer isso, mas eles são todos iguais, acho até que se trocassem entre sí o trabalho, a turma e até a esposa, eles nem perceberíam a diferença.
OS robôs não vão ao trabalho para fazer a diferença, criar algo que altere a história da humanidade, ou simplesmente que facilite a vida de alguém, ou faça a diferença para alguém.
Como sabem que gosto de dar exemplos imaginem um antigo ourives que recebeu um pedido de uma pessoa para fazer uma jóia, ao terminar o trabalho descobre que a jóia era para guardar uma pequena foto de alguém que já havia falecido.
Além da recompensa monetária, ele ajudou alguém a manter a memória de alguém querido.
Os Robôs não vão ao happy hour para um confrontamento de almas, eles vão contar fatos apenas, dizer quando acordaram o que fizeram depois, o que comeram, como era o tempero.
Em nenhum momento eles vão dizer:
-- Nossa, eu vi ontem a noite no metrô uma criança de poucos meses sorrir tão gostoso ao perceber que o teto do trem da linha amarela se movimenta em contraste com o teto do outro vagão. Ela ria até perder o folego de algo que nós nem prestamos atenção.
Os Robôs não vão beijar suas esposas e perceber a reação dela ao seu beijo e apenas pela reação saberiam se elas tiveram um dia turbulento ou tranquilo, se ela precisa de um abraço ou de um beijo mais picante, se ela realmente o ama, ou se ela é só um robô.
Não permita que façam de você um Robô!! Indiferente da sua linha de trabalho, faça como se fosse o ourives fazendo a jóia que guardará a foto do ente querido.
Façam happy hour para confrontar almas, não para narrar o dia de vocês.
Beijem suas esposas como se fossem as suas esposas.
Se você consegue entender isso você faz parte da resistência.
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